sexta-feira, fevereiro 27, 2009

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

CENSURA


Uma sátira ao computador Magalhães gerou o "primeiro acto de censura ao Carnaval de Torres Vedras" ao ser mandada retirar pelo ministério público. Trata-se do “primeiro acto de censura ao Carnaval de Torres Vedras depois do 25 de Abril de 1974” sublinhou o presidente da câmara de Torres Vedras Carlos Miguel contactado pelo Oesteonline. A autarquia “vai acatar a ordem do ministério público que é para retirar o monumento até às 15.30H desta tarde” adiantou o autarca.Em causa, alegadamente, está o facto de “a sátira ao computador Magalhães vir acompanhada de mulheres nuas, à semelhança aliás do que já sucedeu com um programa televisivo de humor”, explicou fonte camarária.Em Torres Vedras a sátira social é uma constante quer no “Monumento” quer nos carros alegóricos atraindo dezenas de milhar de foliões nesta época festiva.Esta tarde vai ser retirada "a parte alusiva ao Magalhães do Monumento".

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

A verdadeira fortaleza blindada

Façamos de conta

Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?).

Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo. Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês.

Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu.

Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média.

Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação.

Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo.

Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva".

Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda).

Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport.

Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal.

Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também.

Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus.

Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores.

Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República.

Façamos de conta que não há SIS.

Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso.
Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos.

Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa.

A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos.

Mário Crespo
(in JN)

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

British Psicho...

O actor Christian Bale perdeu a cabeça durante as filmagens do novo filme da saga «Exterminador». Segundo a BBC News, Bale enfureceu-se com o facto de uma cena ter sido interrompida por um elemento da produção.

Visivelmente irritado, Christian Bale gritou com o visado, o director de fotografia Shane Hurlbut. O actor que interpreta o papel de John Connor disse mesmo que não voltaria a trabalhar com Hurlbut.