quarta-feira, fevereiro 28, 2007

GUALMI - DEMÊNCIA DA COR

falta a imagem mas não consigo carregar...

quem é que vai ler esta merda até ao fim não sei... mas fica aí para quem tiver tempo e paciencia....

O ensaio, ou a demência da cor, o logótipo...

Há quem diga que seja feito á sorte, são poucos os que sabem o que eles tem dentro e este é o meu...

Porque tem a cor do riso, tem a cor do fim e a do início, tem a cor da tristeza e a que me faz sorrir, não é sóbrio e mostra demência, e tem clemência. . .
Apenas tem a cor do mar e a do céu a andar, das ondas a enrolar, é estranho, pois só vê isto quem é demente, ou quem vê nele o que quer ver, tem a cor de quem quer ter, tem a cor de quem nada tem, tem o verde das árvores, o azul do chão, o escuro da razão e da escuridão tem calor e a inquietação, tem tudo menos aquilo que não tem. . .
Chama-se a ele gualmi, não sei se por ser animal, se por ser racional, devia-se chamar cor, ou eu, ou tu, como lhe queria chamar, mas tal como ele, tu, seria sempre estranho porque não é nome é apenas a demência de mim, ao ver quem não consigo ver, mas ao menos vejo cor, vejo luz, vejo beijo, vejo beijo, cores sintéticas, imaginando que um dia no lugar daquelas cores estarão outras e que deixe de se chamar gualmi, para se chamar tu ou eu ou mais alguma coisa que a minha demência demente o permita.
Sinto doido, e era isso que gostava de ser quando fosse grande, quando estas cores crescerem para outras, quando estas cores forem realmente as que quero, no entanto sinto desperdício, sinto q as cores que faltam são as que desconheço, são as cores do eu e do tu, mas ainda não as descobri, porque ainda não vi a paleta de cores do céu e a do inferno, porque há cores q só lúcidos vemos, porque há cores que só fazem sentido se forem pintadas, há cores que só fazem sentido, se ofuscarem o sol, e pintarem o mar, há cores que são belas como as do início.
Monótono dizem alguns! todos são monótonos, todos são cinzentos, nem todos somos vermelhos e laranjas, existem roxos, existem verdes, existem brancos até, mas não existe monotonia, não existe ninguém monótono, parado no tempo, que nem o sol nem o mar veja. não existe ninguém que não veja as cores mesmo os que não vêem, existem?
Existe o cansaço, mas q mal tem o cansaço, olho para gualmi e vejo cor! Hahahaha! a cor da esperança, a COR DO INFERNO E DAS ALMAS PERDIDAS, SIM ESTOU A BERRAR! PORQUÊ? PORQUE SOU DOIDO QUE VEJO NA COR AQUILO QUE GOSTAVA DE VER EM TI. . .
Mas uma puta cinzenta, que me faz revoltar a alma e pintar lágrimas de azul, e dás-me vontade de chamar o céu de feio, e o mar de puta, porque mata. . .

e o castanho porque não está em gualmi?

Porque é cor da merda, á quem diga “cheira ma merda” eu digo cheira-me a castanho, tanto faz claro como escuro, todos cagamos o arco íris do castanho, há lá alguns que até dizem “amanha cago verde”, calma porque é verde acastanhado, e também não está porque é o meu, não é o teu gualmi, mas o castanho não é só cor da merda, é uma cor suja, cor da terra, sim terra que pisas, do chão da floresta e dos troncos da mata, é uma cor essencial pinta uma estação de castanhos claros, e os troncos dos mais escuros, dá nome a um fruto! ironia mas é feia, sem ideia e monótona, fruto que faz cagar castanho a castanha, monótona estação pintada de castanho, sem vida e sem cor, EX-SENHOR A COR CASTANHA COMO A COR DA MONOTONIA, a cor dos pássaros a fugirem, a cor dos amores a quebrarem, a cor da fome, pois só sobra terra, mas não és a cor da morte essa é ainda mais escura e fascinante; intrigante, mas também não és a culpada, e culpados procuro como cor, talvez a culpa seja da cor da razão, ou da cor que tu lhe queiras dar, sim tu pensavas que me tinha esquecido que ainda estavas aí!

para ti qual é a cor da razão, vá pensa? sério pensa?
já agora de que cor pintavas o céu, e a lua sim a lua também tem cor, e as putas que moram na tua rua de que cor as pintavas, e os drogas que se enfartam debaixo da tua varanda, e É TÃO BOM PARA MIM NÃO PUDERES RESPONDER, AÍ QUE É TÃO BOM SER COMO O CASTANHO E PUDER CAGAR PARA QUE COR PINTAVAS O CÉU E A LUA DA RUA ESCURA ONDE MORAM AS PUTAS DO TEU BAIRRO E OS DROGADOS QUE SE PICAM. PORQUE ESSES, TEM TODOS A MESMA COR, A COR QUE LHES QUERES DAR. . .
E de que cor é o lamento. . . agora queria saber que cor lhe dás, mas caguei como o castanho e já mais saberei a cor do lamento, á pois, também não me apetece procurar um lamento para lhe ver a cor! apenas quero descobrir as cores que faltam em gualmi, quais serão as cores do meu reflexo. . .
Se puser um espelho em ti saberei ver, que poético . . . poesia. . .loucura. . . a cor do espasmo?
essa é a cor mais bela do universo, já todos a vimos, sim aquela cor que brilha no olhar e no altar e na cama a amar ou no banho a roçar, é a cor da perdição também, é a cor do corado, é a cor do enlaçar e do ingénuo. gualmi não a tem, gualmi perdeu a cor do enlaçar, a cor do corado, da perdição apenas ficou com a cor da razão, e de que cor será a solidão?
É de uma paleta infinita ás vezes é cinzenta da cor da monotonia, outras é verde, outras é azul, vermelha, clara, escura, é boa, é má, é da cor da indefinição, é da cor do espírito e da traição.

Tem uma mistura de cor de paixão, mas também da cor da evasão, mas tem muito da cor do abandono. . .

Quando gualmi crescer, vai ter a tua e a minha cor, vai ter o teu espelho mas também o meu, vai ter a cor do mar e do sol, um pouco da lua também, vai ter a cor da loucura e da paixão, mas não do lamento e da demência também não, e da solidão também não, e da evasão também não, POIS NÃO…
com que cores pintarás gualmi, com que cores. . .

Eu não saberei já, sabes tu?
Vá! não podes emitir a tua opinião, pois esqueci-me. . . esqueci-me também de ti. . . pintei-me de castanho um dia, olhei para ti de vermelho, fizemos coisas roxas, e mergulhei na cor da solidão,
na cor da solidão e da razão, mas vivi, MAS VIVI, MAS VIVI, MAS VIVI, a cor mais bela . . .

vá vamos mudar de cor, a paleta tem muitas mais cores, sim muitas mais cores.

tu sabes, não podes falar mas sabes, que existem mais cores.
já falei da cor da demência, da cor da solidão da cor da podridão, da cor do amor e do amante da cor da dor, mas também das alegres, das cores do céu e do mar, da cor da razão e das cores que brilham, não falei do passado pois não, apenas me fingi de camaleão, e mudei de cor. . . sim sou eu de novo, á quem diga que não, á quem saiba que sim, mas também sou castanho estou me a cagar.

e qual é q cor do futuro?

é forte apesar de desperdiçar o presente, a cor do futuro pertence á paleta do futuro, já a vi. cheia de cores vibrantes, é quem diga que tem novas cores e tudo, dizes tu se pudesses, sim tu?

- ah! ah! paleta tunning, vem de lá, apesar que devia bazar mas até está fixe esta cena.

a cor da razão é a mesma que sempre usas-te, não mudou é a razão, a cor do céu também não, gastava muita tinta e assim a do mar também não, a da solidão também não, uma cor alegre era mau para quem está só, a da loucura mudou ficou mais parecida com a da demência, mas também os loucos nem dão conta, a cor do espasmo ficou igual já era tão boa, que não se conseguia por melhor.
olha o castanho, o castanho também mudou, de cheiro. . . de cor não, se não, chama-vos o q ao castanho.

o laranja pinta fundo de gualmi, dá-lhe ternura, abraça-o dá-lhe calor e conforto, calça todas as cores de gualmi, envolve-as e dá-lhes vida e conforto, aquece-as na ternura. . .

- e o azul?

- azul é o mar, é a razão e o pensamento lúcido, existe o claro e o escuro...

- e porquê?

- são razões q a razão desconhece, mas agora estou azul-escuro, deve ser da profundidade do pensamento quanto mais escuro mais profundo

e o verde - o verde é a cor da folha da arvore, é a cor da esperança, e também há duas, é a cor do mundo, e do respeito, é a cor da simpatia, é a cor que deixa respirar.

e o vermelho?

é a cor da loucura, do fascínio, da vibração, é a cor da paixão, do amor, e da luta. . .

o preto é a cor da escuridão, da solidão, mas apenas da eterna, a outra é bem mais crua, é a cor do medo, mas é uma boa cor, saímos dela e entramos.

- saímos dela e entramos?

sim acende e apaga a luz, estás na solidão ou não, mas sais dela, só na solidão eterna é que não sais.

-porquê?
não tens interruptor, vá, não interessa, ninguém gosta de falar do preto, nem dos pretos. . .

e o branco? já só falta o branco, diz-me o que é o branco?

- é a demência, a pura demência é branca...

porquê?

- nem dás conta, é como a solidão eterna, entras nela e não sais mais, é tão pura que só tu a sentes, sabes tem todas as cores, é bela mas tem pontos pretos, sentes medo e frio. . . mas sentes. . .

E de cor é o teu medo. E a tua alma?
Já deves estar castanho também.

2 comentários:

no way jose disse...

dasse.. temos poeta caralho!! sp gostei do azul e do preto... mas em criança tinha um fascinio inexplicavel pelo laranja... isso tudo misturado é o meu gualmi ;)

Kal-El disse...

Uma coisa te digo... NÂO FUMAS MAIS! ;P