O Ministério da Educação (ME) solicitou à empresa JP Sá Couto a remoção do software associado à aplicação de um jogo instalado no computador ‘Magalhães’, na sequência da detecção de variados erros ortográficos considerados “intoleráveis”.
Com o intuito de solucionar o problema nos computadores já distribuídos, a Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), entidade responsável pela análise do software, concebeu um manual de instruções que possibilitará a desinstalação do programa de forma imediata, por pais ou professores.
'Tivemos a preocupação de ver os menus iniciais deste programa, mas não vimos as instruções', referiu Teresa Evaristo, directora da DGIDC. Por sua vez, o secretário de Estado Adjunto da Educação, Jorge Pedreira, mostrou-se surpreendido com os erros no ‘Magalhães’, mas garantiu que 'não é pelo facto de um programa de jogo didáctico ter erros que diminui a utilidade e a importância do projecto' do ‘Magalhães’.
A tradução para português do programa educativo GCompris foi feita por um emigrante português em França, que tem a 4ª classe. Ao ‘Expresso’, José Jorge disse que 'ninguém até hoje' reviu a versão que criou. 'O problema da tradução é que nenhum português de Portugal se dedicou a ela', disse.
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