segunda-feira, outubro 03, 2005

"Consultório Sexual"

"Vou pôr em dia a correspondência, respondendo a algumas perguntas que me foramchegando por mail.
"Há alguma técnica para se conseguir fazer auto-broche? Se sim, qual?" T. E. (Damaia)

Resposta: Meu amigo, essa questão é tão velha como a humanidade. Desde temposimemoriais que os homens buscam uma forma de executar auto-broche. As mulherestambém, para poderem deixar de o fazer. Grandes putas. Creio que a única maneira de,não sendo contorcionista, conseguir fazer auto-broche é extraindo cirurgicamente doisou três pares de costelas. Pelo menos, é isso que eu vou fazer. A operação é daqui a duassemanas, mas já a marquei há seis anos. Este nosso sistema de saúde é mesmo umamerda. Pode um gajo morrer para aqui com falta de broche que ninguém se importa. Apropósito, não se admirem se daqui a duas semanas eu deixar de escrever durante unstempos.

"Quais são, para si, as melhores técnicas de punheta?" D. S. (Lisboa)

Resposta: Há tantas, meu Deus. Revelo aqui apenas uma, que tenho vindo a utilizar maisrecentemente. Quando o gajo que vive comigo está cá em casa, tenho que ir esgalhá-lapara a casa de banho, sentado na sanita. Mas, previamente, esfrego uma boa posta debacalhau (o Riberalves é o ideal, mas o Pascoal, apesar de ultra-demolhado, também servemuito bem) nos joelhos. Para quê? No fim da sarapitola, a contracção faz com que medobre para a frente. Ora, como os meus joelhos cheiram a cona, esguicho com renovadoânimo e potência. Qualquer dia ainda lasco o estuque do tecto!

"Ouvi duas vezes seguidas uma música do Elton John e gostei. Serei homossexual?" C. F(Lisboa)Resposta: Sim."

transcrito de "O Meu Pipi"

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