O Zé Punhetas
Era um rapaz da minha escola que não dava descanso ao próprio nabo. Sempre equipado de calças de fato-de-treino cujo elástico permite manter uma mão constantemente enfiada nas cuecas – esgalhava uma sarapitola eterna, pois emendava umas nas outras. A meio do dia (já com uma mancha apreciável nas calças), a picha deixava de esguichar, mas o gajo continuava a esganar o pobre Zé Tolas como se a sua vida dependesse disso. Esfregava a pichota todo o santo dia e em qualquer sítio – nas aulas (mais disfarçadamente), no recreio e até durante os jogos de futebol. Na hora de esguichar,parava, revirava os olhos e dizia: “Eh lá! Eh lá! Eh lá!” E a seguir continuava o que estava afazer. Não têm conta os jogos que perdemos por causa dos golos falhados por aquele cabrão à boca da baliza quando parava para gritar, com os olhos todos brancos “Eh lá! Ehlá! Eh lá!” em vez de encostar o pé e concretizar. Alcunha aplicada numa frase: “Ó Zé Punhetas, vai para o caralho, pá! Chuta, deslarga a picha!”o algumas alcunhas curiosas que agora principio a partilhar com o paneleiro leitor.
A Cona-Michelin
A Cona-Michelin era uma gaja que tinha a particularidade de possuir umas bordas da cona mais grossas que as beiças do Savimbi. A gaja era bastante boa, mas a simples contemplação daquela pachacha era, como sói dizer-se, um espectáculo dentro do espectáculo. A crica da Cona-Michelin lembrava dois pneus de camião justapostos. Nunca enterrei o nabo em grelo tão fofo, devo dizer. Era a cama de água das conas. Alcunha aplicada numa frase: “A Cona-Michelin até desentope canos com a rata!” Vão-se entretendo com estas que em breve postarei mais alcunhas."
transcrito de "O Meu Pipi"
1 comentário:
http://gooofy.blogspot.com/
http://gooofy.blogspot.com/
http://gooofy.blogspot.com/
Visita-nos e comenta....
Enviar um comentário